quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Faça a revolução no seu guarda-roupa

No meio do caminho, você vai querer desistir, mas tudo acaba bem.

Se você suspeita (mesmo que levemente) que precisa fazer uma limpeza geral em suas roupas, eu incentivo e dou umas dicas.
Eu não sei que motivos levaram você a essa atitude. Talvez tenha aumentado ou diminmuido seu número. Ou mudou totalmente de estilo, ou da última vez que fez uma limpa no guarda-roupa eram as Spice Girls que ditavam moda.
De qualquer forma, você tem que pensar em algumas categorias para separar as roupas de acordo com seu destino:
LIXO:
Aquelas que estão em estado deplorável, que nem mesmo seu pior inimigo merecia usá-las.
DOAÇÃO:
Roupas que não usa há mais de um ano e não deve usar antes que se tornem totalmente inadequadas.
Obs.: Nunca ocorreu comigo, mas se comprou um sobretudo para sua viagem a Paris e não voltou lá no último inverno, ele não se enquadra nessa categoria.
LAVAGEM:
Muitas roupas, especialmente as de inverno (como seu sobretudo de Paris), ficam com o famigerado “cheiro de guardado”. Essa é uma boa oportunidade para deixar tudo cheiroso.
CONSERTO:
Alguma peça está com um botão faltando? Algum zíper quebrou? Algo precisa ser ajustado, cortado, encurtado, modificado? Mexa-se e tome uma atitude.
E enfim...
DE VOLTA AO GUARDA-ROUPA:
Aqui sim fica o que tem real perspectia de ser utilizado. Agora, já pode separar essa categoria como quiser, por estação, freqüência de uso, local de uso, cor, ordem alfabética...


Se seu estilo mudou, suas roupas também.

Lembre-se!
  • Você precisa se livrar daquela calça 3 números menor que você usou há três anos.
Se você gosta de como suas calças vestem agora, por mais que você gostasse desses antigos jeans, ele já fizeram a parte deles  na sua vida. Se você pretende voltar a usar esse número, você merece calças novas depois de tanto esforço, não é mesmo?
Ignore essa dica caso tem precisado de 10 meses para pagar essas calças.
  • Você amava essa blusinha, adorava como você ficava nela, todos costumavam te elogiar. Agora que está olhando para ela, depois de 4 verões você tem certeza que vai voltar a utilizá-la, certo? Errado.
Essa blusa amada com certeza traz algum problema. Tem uma mancha nas costas, não veste mais tão bem, está desbotada, está em você em todas as fotos daquele verão glorioso, quando seus amigos achavam que você não tinha levado outra roupa para usar. Você não precisa dela nem para guardar de recordação porque essa é função daquelas 147 fotos que você tirou.
  • Você não é capaz de usar todas as suas 58 calcinhas se não é capaz de encontrar uma que combine quando precisa.
Isso vale para tudo, especialmente as peças pequenas, como roupas íntimas, meias e biquínis. Não adianta milhões de peças se você sempre precisa pegar a que tiver por cima.
  • Para peças pouco usadas, lembre-se da regra dos três encontros.
Você tem três biquínis, mas, todo verão, você ignora aquele florido, passe um fim de semana, ou passe um mês na praia. Ele não serve para você, querida. Passaram três oportunidades, três idas à praia (ou três verões, dependendo da freqüência que vê o mar) e nada de você usá-lo, passe pra frente. Sua irmã estava de olho desde que você saiu da loja. Não vai adiantar insistir.
  • Sabe aquela roupa que você amou, comprou, usou duas vezes e deixou de servir? Guarde.
Se você pretender usar aquele número de novo, é claro. Coloque numa gaveta pouco usada algumas peças que valem a pena sofrerem quietas no armário antes de voltarem a ativa. Além de elas servirem de meta para a perda de pesa, você não desperdiça o investimento financeiro e emocional.

Fotos: Gettyimages 

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57 peças de roupa ganham a liberdade

Quando ela voltar a servir, mereço coisa melhor.

Eu decidi pôr ordem na minha vida, então, precisava pôr ordem nos meus armários. Eu sou era muito apegada às coisas. Por afeto ou hábito. Especialmente com meus papéis e minha roupas.
Há algum tempo, as minha roupas se revoltaram contra mim. Tenho certeza que tudo começou com aquela blusinha cor de rosa. Eu não gostava muito dela e acabava usando outras em seu lugar. Bastou isso para que ela fizesse intriga com outras blusas antigas, até que conseguiram envenenar todo o meu guarda-roupa. Ficava uma única semana sem usar e sentia a vingança me apertar.
Isso durou cinco anos sem que eu me desse conta dos monstros que eu abrigava em meu quarto.
Mas hoje tudo mudou. Fui tomada por total desapego realista. Eliminei todas as peças que eu não usava há mais de um ano e que não valiam a pena uma transformação.
Exigiu bastante equilíbrio emocional, mas depois de umas cinco horas eu não só estava com gavetas e armários arrumados como também estava livre de toneladas de roupas inúteis.

Fotos: Gettyimages 

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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Minha avó tem Alzheimer.

Eu não gosto de falar disso, mas acabei de escrever sobre ponto de vista e essa é uma daquelas coisas que põe a vida em perspectiva.
Fui praticamente criada pela minha avó e a via todos os dias até meus 17 anos. Eu não sei quando a doença começou, mas foi depois disso.
A minha vó sempre cuidou de todo mundo. Tem cinco filhos e sete netos. Cozinhava todos os dias, bordava, tricotava, lia revista de fofoca, ia à feira, ao supermercado, ao médico. Tudo sozinha, ou, às vezes, em minha companhia.
Lembro que íamos ao supermercado e depois passávamos na papelaria onde ela me comprava um carimbo.
Lembro também quando ela me buscava no jardim de infância e comprava uns salgadinhos amarelos “de isopor” que eu adorava.
Lembro quando ela fazia pão frito ou batata com ovo cozido para eu ver Chaves.
Lembro quando ela contava as histórias da infância dela em alguma das várias cidades em que ela morou.
Ela não lembra de nada disso. Ela nem sequer pode ser testada. Como diante de uma criança pequena, é preciso medir as palavras sob o risco de provocar medo, violência ou confusão mental.
Eu não sei nada sobre essa doença, mas acho que mesmo ela desconhecendo meu rosto e meu nome ela ainda mostra o mesmo afeto e carinho que antes.

Fotos: Gettyimages 

(N)o meu ponto de vista...

Hoje, 26 de janeiro, após assistir a dois filmes, “Uma vida sem regras” e “Julie & Julia” tive uma idéia que me fez criar esse blog.
Sempre que ocorria a idéia de criar um blog, eu não conseguia definir uma idéia, um propósito e tudo, para mim, precisa ter uma finalidade ou uma utilidade. Eu não tenhos esses propósitos tão bem definidos agora, mas a última coisa que um blog precisa é de regras rígidas.
Eu não acho que eu seja capaz de fazer um blog de opiniões, tenhos algumas, mas tenho mais é um ponto de vista, que é bem simples.
 Qual é meu ponto de vista?
Meu ponto de vista é de uma garota de 19 anos que é da geração tecnológica, que vieu em santos até os 18 e agora se divide entre o litoral e o interior paulista. Divide com duas amigas um apartamento em Bauru, para onde se mudou para estudar e praticar Jornalismo.
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