Os chás divergem quanto ao processo de fermentação e método de secagem, além do teor da cafeína
Dieta do chá verde, dieta do chá branco, dieta do chá vermelho... Olhando as revistas de qualquer banca não faltam capas de revista indicando dietas, e nem o chá ideal para cada tipo de regime. A fitoterapia, o uso de ervas e chás, é antiga e sua origem está ligada especialmente as culturas milenares asiáticas. No entanto, ainda há muitos conhecimentos que envolvem sua utilização e que não foram compartilhados e disseminados.
Nos cursos universitários de Farmácia há uma crescente preocupação no estudo da fitoterapia, além de haver iniciativas de projetos de extensão e cursos complementares na área.
O professor Fernando Neves explica que na grade curricular já há "duas disciplinas específicas na área de fitoterapia: farmacognosia e farmacobotânica, nas quais o aluno tem contato com as metodologias de análise e identificação de espécies vegetais de interesse medicinal, além de métodos de preparo, extração e purificação dos principais constituintes ativos das plantas”.
Além disso, há uma preocupação em se ressaltar a importância farmacológica do uso de plantas medicinais, tanto o uso terapêutico como o uso irracional. De acordo com Neves, há um projeto de se abrir na USC um curso de fitoterapia, contemplando o estudo farmacobotânico de plantas medicinais, os métodos de obtenção e preparação de extratos vegetais, o controle de qualidade de plantas medicinais e aspectos farmacológicos do uso de fitoterápicos.
Dietas dos chás
Na busca pelo emagrecimento, a diferença entre os chás não recebe muita atenção, e muitas pessoas chegam a pensar que somente a cor os diferencia. Camellia sinensis é o nome científico dos conhecidos chás verdes, chás brancos, chás vermelhos, chás pretos e banchás.
Camila Fernandes
A diferença está na constituição que recebem, na influência das partes utilizadas na produção do chá, no grau de fermentação e até no método de secagem. Os chás verde e vermelho, por exemplo, só utilizam as folhas. Enquanto o vermelho sofre 80% de fermentação, o verde não sofre nenhuma. O banchá também não sofre fermentação, mas sua secagem é feita ao sol, enquanto a do chá verde exige vento quente e estufa.
Quanto aos efeitos, os cinco tipos têm em comum as ações antioxidante, diurética e tônica. Os tipos verde e preto também podem reduzir os riscos de derrame, inclusive os menores responsáveis pelo mal de Alzheimer. Em relação ao emagrecimento, o efeito da Camellia sinensis está ligado à aceleração do metabolismo, devido à presença de cafeína na composição. Os chás, não, podem, portanto, serem tomados sem recomendação médica. Quem sofre de problemas cardíacos, por exemplo, não pode tomá-los.
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quarta-feira, 10 de junho de 2009
A diferença entre os chás não se restringe às cores
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