Fórum discute padrões de wireless em todas as unidades da UNESP
A comodidade do acesso sem fio está prevista para chegar ao Campus de Bauru em pouco tempo. Já é possível contar com conexão wireless na Biblioteca, em alguns laboratórios, e na seção de Pós Graduação.
De acordo com Júnior Cesar Rosante, do STI (Serviço Técnico de Informática), esses pontos de acesso servem para “controlar o incêndio” enquanto uma rede wireless não é implementada em todo o campus.
Todas as unidades de Bauru, a Faculdade de Engenharia de Bauru (FEB), a Faculdade de Ciências (FC) e a Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac), demonstraram o interesse por uma rede integrada. “A FC, por exemplo, está com essa iniciativa há cerca de dois anos”, afirma Rosante.
No final de abril, representantes de todas as unidades da UNESP se reuniram em um fórum em Bauru para tentar definir as bases necessárias para que haja conexão sem fio em todos os campi. “Discute-se um padrão único para toda a UNESP. Apesar de exigir uma tecnologia mais cara, facilitaria na manutenção, na solução de problemas, e até para os usuários. Um professor poderia acessar no Campus de Botucatu, com o mesmo login que acessa em Bauru”, explica Rosante.
Quanto ao uso que será feito, não há unanimidade entre os alunos. Luciana Fraga acha que os eles não carregariam peso só para acessar sites como Orkut e MSN. Larissa Maine considera a implementação da rede wireless positiva, e a vê como um avanço, um recurso a mais que poderia ser aproveitado em sala de aula. No entanto, ela crê que muitos alunos só utilizariam a conexão para entretenimento.
Camila Fernandes
Rosante explica, porém, que as mesmas restrições aplicadas nos laboratórios poderiam ser usadas na rede wireless. Alguns equipamentos permitem que haja uma diferenciação do cadastro entre, por exemplo, alunos da graduação e docentes, podendo, dessa forma, estabelecer um limite de acesso diferente para cada tipo de usuário. Isso dá a capacidade de restrição do uso da rede para fins didáticos.
Ainda não há uma data fixa para que comece a ser instalada a rede wireless por todo o campus. Rosante diz que antes da decisão por uma padronização total, já havia meios de instalar a conexão sem fio em cerca de dois meses, mas, dependendo da decisão do fórum, o padrão pode ser diferente do que seria adotado.
A padronização seria benéfica, e um fator de economia. Ganhar-se-ia em preço, pelo volume maior de equipamentos, e em força de trabalho, já que todos os STI estariam lidando com o mesmo tipo de material. “Uma série de decisões devem ser tomadas, tanto sobre o equipamento quanto sobre a tecnologia mais adequados, como o modo que essa instalação seria feita e a preparação do pessoal”, finaliza Rosante.
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